Você já foi injustiçado? Sei como é. Dói muito, não?
Primeiro a incredulidade: não é possível, não pode ser! Como assim? Disseram mesmo isso, depois de tudo o que eu fiz? Ninguém viu meu esforço, meu sacrifício, como ultrapassei meu próprio limite físico?
Ou então: Quem teve a coragem de assumir a autoria daquele projeto e me deixar de fora? Será mesmo verdade? Que vontade de bater, de esmurrar! Nem chorar eu consigo! Fora do normal! O que estou dizendo? Nenhuma injustiça é normal! E ninguém sabe disso? Como provar que fui usado, pisado como um degrau para alguém subir?
Ah, meu Deus, meu Deus!
Mas isso não acontece só com a gente! A injustiça impera neste mundo… Basta olhar para os lados e ver a desigualdade social, as vantagens que muitos querem e conseguem obter graças ao trabalho de pessoas de bem, corretas, que cumprem suas obrigações e pagam seus impostos fielmente. Basta ler jornais e ouvir noticiários que relatam escândalos e casos de corrupção diariamente. Para não mencionar a violência que se dissemina como uma peste, por toda parte.
Parece um poço sem fundo, ou melhor, que termina num lamaçal infecto, pegajoso e asfixiante.
Mas, espere um pouco. Lá num cantinho da memória, vejo uma réstia de luz: um dos nomes atribuídos a Deus é JEOVÁ-TSIDIKENU: “O Senhor nossa justiça” (Jeremias 33:16). Só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós “para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).
“Deus é justo juiz”– escreveu o salmista. É também onisciente e nada se encobre aos seus olhos. Além de tudo, “é a nossa paz”. Sua Palavra diz para lhe entregar nosso caminho, que Ele tudo fará. Então, por que não lhe entregar toda a injustiça que sofremos?
“Mas, para vocês que reverenciam o meu nome, o sol da justiça se levantará trazendo cura em suas asas”. (Malaquias 4:2)
Essa é nossa esperança!