Vou contar se vocês prometerem ser discretos e não espalhar a história. Foi o que a protagonista recomendou…
Fez boa viagem e estava já bem acomodada num hotel, lá em Foz do Iguaçu. Curiosa como é, resolveu descer e dar uma volta pelos arredores, pois passeios programados mesmo, só no dia seguinte.
Depois de zanzar um pouco naquele fim de tarde calorento, tomou o elevador para voltar ao quarto. Chegando lá, o bendito cartão magnético nem deu sinal de funcionar. Tentou de todo jeito e nada! Como não é mulher de desistir por qualquer coisa, foi à procura de ajuda. Encontrou uma camareira atarefada, carregando toalhas e empurrando um carrinho no final do corredor.
Com seu jeitinho simpático e persuasivo, disse para a moça que estava com problema para abrir a porta; seu cartão deveria estar com algum defeito.
-Estranho! – disse ela. Faz uns meses que trabalho aqui e esta é a primeira vez que acontece isso.
-Venha ver! – disse a hóspede! Quem sabe você consegue, pois deve conhecer as manhas…
E lá foi a camareira, toda gentil e prestativa, tentar introduzir o tal cartão. Não conseguiu, como vocês bem adivinharam.
– Você não tem um aí de reserva? Não poderia abrir pra mim? Todos estão me esperando para o jantar, pois só vim trocar de roupa…
Deixando suas coisas num canto, a moça abriu a porta.
Foi aí que aconteceu! Quase caíram de susto quando um “homão” (nas palavras da protagonista) também assustado, deu um pulo da cama e gritou:
– OPA!!!
Sabem o que fez a nossa heroína? Simplesmente foi embora, rachando de rir, enquanto a camareira, com cara de tonta, tentava se desculpar…
Tinha errado o número do quarto e até o andar, pelo jeito!
Não! Não é o último mico da minha irmã Zélia! Com certeza, muitos mais virão por aí! Podem esperar!