Quem resiste a dar uma olhada numa vitrine, mesmo estando com pressa? Quanto mais iluminada, decorada com bom gosto, mais chama a atenção.
Há toda uma técnica desenvolvida por supermercados e lojas para atrair clientes e possíveis compradores. E quantas vezes somos até levados a comprar algo de que não precisamos só pelo apelo visual?
Li há pouco um texto com o título “Ser mãe é estar numa vitrine”, em que a autora, mãe estreante, fala sobre o que as pessoas comentam sobre a maternidade, com palpites e julgamentos sobre as atitudes da mãe novata. Criticam se ela fez parto normal ou cesariana, se amamenta ou não, se carrega o filho no colo, ou deixa-o chorar um pouco para dormir sozinho, se permite ou não que coma doces e por aí vai.
De fato, isso acontece, inevitavelmente. Especialistas de plantão costumam opinar sobre qualquer assunto. Sempre sabem tudo e fazem questão de demonstrar sua sabedoria gratuitamente. Costumam dizer “No meu tempo...”; “Com meus filhos…“; “Por que não experimenta ...? “Use tal pomada...”
Sim, é preciso manter a calma que a boa educação recomenda e relevar a intromissão, o que nem sempre é fácil.
Penso também que ser cristão é estar numa vitrine. Se cremos em Cristo como filho de Deus que doou sua vida por amor a cada um de nós, pecadores, e procuramos acatar seus ensinos, também estamos expostos a muitas críticas e julgamentos.
Sabemos perfeitamente que não estamos isentos de problemas, de sofrimentos nem de provações, mas também temos a certeza da companhia do Senhor nesses momentos difíceis. Estamos, sim, sujeitos a quedas e transgressões, pois não viramos santos. Porém, sabemos do poder de Deus para nos perdoar e nos restaurar, desde que nos arrependamos sinceramente.
Que Deus nos ajude a ser honestos, a levar uma vida íntegra, isenta de qualquer tipo de corrupção. Principalmente a mostrar amor e solidariedade ao próximo. Quem sabe, assim, nos tornemos uma vitrine atraente para que muitas pessoas conheçam Jesus Cristo!
