Quantas são as situações em que atritos acontecem repentinamente! Às vezes, acordamos bem, sentimos gratidão, oramos, entregamos nosso dia ao Senhor, mas algo inesperado vem tirar a nossa paz.
O fato é que não gostamos de ser contrariados, queremos que tudo seja do nosso jeito, do modo que precisamos ou desejamos. Claro que nem sempre o céu é tão azulzinho, tranquilo, sem nuvens. Trovoadas ou até mesmo tempestades vêm perturbar ou interromper nossa calmaria.
Para mim, calmaria, desde que aprendi sobre o descobrimento do Brasil, significa ausência de vento. Mas também aprendi, bem cedo, que é uma boa metáfora para certas fases – curtas – da vida, quase que um intervalo entre as ventanias e os temporais que nos assolam sem piedade.
Que fazer, então?
Descobri duas fórmulas que podem funcionar. Uma delas é tentar segurar a língua: não responder “na lata”, na mesma hora. É bom não falar nem enviar mensagens no calor da ofensa, da raiva ou da mágoa… Nada fácil, mas dá para exercitar um adiamento e deixar para responder mais tarde, com calma, de modo mais suave e educado.
Outro jeito foi pelo conselho de um pastor que, quando vive um conflito com a esposa, costuma argumentar uma vez só, dando sua opinião. Procura ouvir o ponto de vista dela e, se não entrarem em acordo, ele se cala e só aborda novamente o assunto um tempo depois, com cuidado, muito gentilmente…
Decidi escrever sobre isso quando li, na carta de Tiago: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelos seu bom trato as suas obras em mansidão e sabedoria! (Tiago 3:13)
Senhor Deus, tu sabes da nossa dificuldade em agir com mansidão e sabedoria num mundo tão violento, quando tropeçamos na frieza e na indiferença a cada passo. Por isso, pedimos tua ajuda para tratar bem as pessoas, de tal forma que elas possam ver em nós a manifestação do teu amor e a expressão da tua paz! Amém!