Domingo passado, nosso jovem pastor Rafael compartilhou uma experiência recente que teve num encontro nacional de adolescentes. Inscreveu-se como voluntário para prestar serviço na área de aconselhamento pastoral. Quando chegou lá, tinha sido escalado para a área de segurança, e isso o desagradou. Porém, percebeu, no decorrer dos dias, que aquele era o lugar certo para servir ao Senhor. Emocionado, testemunhou como aprendeu com aquela experiência e concluiu com a frase de João Batista sobre Jesus Cristo: “Convém que Ele cresça e que eu diminua”
Tenho a certeza de que esse testemunho valeu por toda a mensagem, pois pudemos refletir e aprender com ele.
Sempre valorizei a humildade, um dos temas do Sermão da Montanha, onde lemos ” Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” ou, na linguagen de hoje :“Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido”
Por que será que muitos gostam de se vangloriar tanto? Uns porque são belos, outros porque são fortes, inteligentes, ricos ou cultos, ou poderosos, ou famosos, ou generosos, ou mesmo religiosos e santificados…
Será que já pensaram como tudo isso é vão e fútil se não houver um reconhecimento profundo e sincero sobre a procedência de todas essas qualidades? Quem lhes deu condições de vida, de energia física, intelectual e emocional, de capacitação para desenvolver tudo o que alcançaram? Na verdade, quem merece toda a glória?
Acredito na força de vontade, no batalhar para atingir o alvo, na busca de aperfeiçoamento, na persitência, na coragem e na fé. Mas acredito mais ainda no agir de Deus na vida dos que se se submetem à sua soberania e aceitam seu direcionamento. “Portanto dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória perpetuamente! (Romanos 8:36)
Parafraseand0 Fernando Pessoa, que escreveu “Para ser grande, sê inteiro”, ouso afirmar “Para ser grande, sê humilde!”