A teoria 8 minutos foi popularizada pelo palestrante Simon Sinek, a partir de uma experiência pessoal. Ele conta que uma amiga passou por uma situação muito difícil e, quando soube, perguntou por que ela não o havia procurado. Ela disse que tinha mandado mensagem e ele viu que não tinha prestado muita atenção, pois parecia um texto um tanto genérico, perguntando o que ele estava fazendo. Então, combinaram o código “8 minutos” para que se conectassem imediatamente, em casos semelhantes.
Isso porque, segundo a teoria, 8 minutos dedicados a estar presente e ouvir o outro podem fazer toda a diferença, até salvar uma vida.
Nos primeiros dias de luto pela perda do meu esposo, recebi telefonema de uma amiga com quem não falava havia muito tempo. Da cidade onde morava então, ligou e cantou um hino com letra profundamente confortante. Repetiu várias vezes o refrão “Deus cuidará de ti”. Ela também já partiu, mas até hoje essa lembrança me acalenta a alma.
Todos somos muito ocupados, envolvidos em situações complexas, sem tempo para nada, numa correria estressante. Mas, será impossível gastar 8 minutos numa ligação? É só desmamar um pouco da redes sociais que aprisionam e roubam muito mais tempo que pensamos…
Dizem que somente as pessoas ocupadas são capazes de arrumar tempo para servir, ajudar e fazer favores.
Pode parecer pouco, mas dedicar-se por alguns momentos a alguém, mesmo que seja por telefone, faz um bem enorme. É claro que não podemos fazer desaparecerem os problemas como num passe de mágica, mas estar ali, disponível para ouvir com toda a atenção produz no outro uma agradável sensação de ser aceito, compreendido. Isso se chama empatia.
Esses poucos minutos poderão diminuir os níveis de depressão e de ansiedade de alguém que esteja buscando estabilidade emocional.
Não sei até que ponto essa prática é eficiente, mas a ideia me agradou e pretendo utilizá-la. Vou ligar agora mesmo para uma amiga para ouvir sobre sua irmã idosa, internada numa clínica.
E você também tem 8 minutos? Experimente!
