Lições

Conte!

 

 

O relato dos acontecimentos é algo inerente ao ser humano. Desde a antiguidade a comunicação é comprovada por meio de desenhos em série. Temos  necessidade de contar os fatos que nos marcaram por terem causado surpresa, emoção, susto, indignação…

Crianças gostam de histórias. Bom o tempo em que avós, pais ou tios contavam seus casos que, com o passar dos anos, iam se tornando lendários nas famílias. Antes, contos de fadas e de gigantes, hoje aventuras intergaláticas povoavam e ainda povoam o imaginário dos pequenos. E dos adultos também! Feliz quem teve o privilégio de ouvi-los na infância.

Como cristãos, conhecemos a mais bela história de todos os tempos, aquela que mostra o amor de Deus Pai, a doação do seu filho Jesus para a salvação da humanidade e a presença consoladora do Espírito Santo. Precisamos contá-la aos outros! Não podemos guardar apenas para nós aquilo que devemos repartir com todos, conforme a ordem do próprio Jesus Cristo: “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura”.

Se costumamos espalhar novidades, receitas e até boatos, por que não falar do que realmente importa e que pode transformar vidas?

Mas há outros sentidos do verbo contar. O filho de uma amiga brincava com ela:
– Mãe, pode contar comigo: um, dois três…

Cantamos : “Conta as bênçãos, conta quantas são, / recebidas da divina mão…”   

Os dedos dos pés e os das mãos não são suficientes para enumerar as vezes em que sentimos a mão de Deus agindo em nosso favor, num só dia. Mesmo quando não fazemos nada para merecer, sua maravilhosa graça se derrama sobre nós. E, quando deveríamos ser disciplinados por nossa desobediência, Ele nos poupa com sua misericórdia que se renova cada manhã.

Se ainda não temos esse hábito, vamos aprender a contar as bênçãos. Primeiro, para expressar nossa gratidão; depois para divulgar o acesso ao doador dessas bênçãos.

“Eis que a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar…” (Isaías 59:1) Todos precisam saber!

About the author

Zeneide

Meu nome é Zeneide Ribeiro de Santana, professora de Língua Portuguesa e Literatura. Já sou aposentada e aproveito meu tempo lendo bastante e tricotando um pouco.