A palavra sabedoria tem mexido comigo nestes últimos tempos. Sempre valorizei seu conceito, pois sei que é importante, necessária, eficaz, urgente, essencial mesmo. Sei também que o verdadeiro sábio se veste de humildade, não ostenta, não se preocupa com a aparência e muito menos com o julgamento alheio.
A narrativa bíblica sobre a escolha de Salomão para o que gostaria de receber do Senhor me faz pensar que, se ele optou pela sabedoria, já era sábio quando escolheu. Então, o que recebeu foi um acréscimo, um tanto a mais, como dizem os mineiros.
Nas reuniões do nosso grupo, a amiga Andréa sempre ora pedindo, entre outras bênçãos, a sabedoria para a família dela e para todos nós. Com meu terrível espírito crítico, fico a pensar “Será que somos tão burrinhos que estamos sempre necessitados de sabedoria? Na verdade, somos, sim, extremamente carentes dessa bênção divina. Por mais conhecimento bíblico ou tempo de vivência cristã que tenhamos, dificilmente conseguimos praticar o que aprendemos. E, quando tentamos, muitas vezes falhamos miseravelmente.
Conheci uma senhora generosa, alegre, mulher de fé, que praticava as lições do Mestre, visitava e orava pelos enfermos. Uma vez ela me contou que estava enfrentando uma situação difícil, com a crise do casamento de um filho. Na opinião dela, a nora estava com toda a razão. Aí ela me disse que à noite iria se ajoelhar suplicando sabedoria a Deus para poder falar com o filho no dia seguinte.
De fato, essa é a recomendação: ” Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente” (Tiago 1:5)
E, em certos casos, a sabedoria consiste em ficar calado, dominar a língua, preferir ter paz a ter razão…
Senhor, precisamos urgentemente nos abastecer da sabedoria que vem de ti, para que nossas palavras e atitudes possam refletir a beleza da tua santidade. Amém!