Aprendendo com quem?

Que a vida é aprendizado não há dúvida. Dizem que ninguém nasce sabendo, com o que não sei se concordo, pois certos talentos parecem vir no pacote da Maternidade…

O fato é que aprendemos sempre e, se não o fazemos, deve ser por negligência ou falta de interesse. Cada situação por que passamos, as amizades que conquistamos, as mudanças que nos são impostas são oportunidades a serem aproveitadas. Até os erros proporcionam ocasião para aprendizagem e crescimento.

Aprendemos com nossa mãe, primeira mestra, com amigos, com professores, é claro, com cada ser com quem nos relacionamos. Nestes tempos de tanta tecnologia, a Internet, acessada por diferentes meios, tornou-se a salvadora da Pátria na busca de informações. Em instantes podemos aprender como parafusar uma peça de artesanato, preparar pratos sofisticados, verificar datas, personagens históricos e por aí vai… Viva o Google!

Mas, será tudo tão simples assim? Evidente que, da mesma forma que adquirimos conhecimentos úteis e necessários, o acesso é livre também para o que é inútil, desnecessário. Pior ainda: para o nocivo, prejudicial e destruidor.

Com quem temos aprendido? Que conteúdos estamos assimilando? Se essas perguntas são pertinentes para os mais velhos, como não seriam também para as crianças pequenas e adolescentes em formação?

Muitos conhecimentos da infância nos acompanham pela vida afora. Por isso, a sábia orientação:  “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.”  (Provérbios 22: 6)

Jesus Cristo valorizou o ensino, que praticava em todas as ocasiões, com diferentes tipos de pessoas. Seus  discípulos, a maioria sem cultura, alguns rudes pescadores, nunca mais foram os mesmos depois dos três anos na companhia do Mestre por excelência.

Séculos depois, esse convite continua válido. Que nossa resposta seja:

– Sim. Senhor, quero aprender contigo, pois minha alma anseia por esse descanso.