“Na estrada de minha casa há um pasto e dois cavalos estão sempre por lá. De longe, parecem dois cavalos normais.
Um dia, porém, eu estava passado a pé e eles estavam próximos à cerca; foi então que eu pude ver que um deles é cego.
Também reparei que o outro cavalo trazia preso ao pescoço um sininho, igual àqueles que se costuma colocar nas ovelhas.
O curioso, no entanto, é que o cavalo que enxerga é novo e poderia correr sozinho pelo pasto na velocidade que quisesse, mas ele sempre — parece — está cuidando do cavalo cego, mantendo um ritmo que o outro consegue acompanhar e se guiar pelo som do sininho.
De manhã à noite, quando voltam para o estábulo, o cavalo cego faz companhia ao cavalo jovem; este, lhe empresta os olhos.”
(http://caminhoseveredastk.blogspot.com/)
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Como acontece quase sempre, essas histórias nos levam a refletir e a procurar analogias. Pode ser que estejamos na condição do cavalo cego, com nossas deficiências, visuais ou não. Quem sabe estejamos desanimados, frustrados ou mesmo decepcionados com algo ou alguém; ou, então, envelhecidos, cansados ou com alguma enfermidade que torna nosso dia-a-dia difícil e complicado…
Mas talvez estejamos na condição do cavalo jovem, esbanjando saúde e energia, com muita disposição para curtir a vida e usufruir todas as oportunidades que se nos oferecem…
Que tal agir como o animal da história? Nosso olhar ou nosso sorriso podem representar o sininho que sinaliza a disposição de ajudar, de contribuir para amenizar as dificuldades do próximo. Quanta cegueira, real ou metafórica existe por aí! Se deixarmos um pouco o celular, por exemplo, teremos condições de VER a necessidade alheia e, assim, emprestar nossos olhos, nossos ouvidos ou nossas mãos.
Com certeza, o cavalo jovem da história deveria se sentir muito bem no final do dia, melhor ainda que o cavalo velho que foi ajudado!
Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal” (Romanos 12:10)
Texto maravilhoso! Inspirador em dias de tanta intolerância e egoísmo
É mesmo! Precisamos acordar para as necessidades alheias, que às vezes estão ao nosso lado… Um abraço, amiga.